Técnica de enfermagem pode ter roubado bebê para entregar a prima que não podia ter filhos
Delegado informou que Elenita pode responder por subtração de incapazes, junto à prima, o esposo e à tia, e cumprir pena de dois a seis anos
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Delegado informou que Elenita pode responder por subtração de incapazes, junto à prima, o esposo e à tia, e cumprir pena de dois a seis anos
Em coletiva dada na tarde desta quinta-feira, 30, o delegado Wellington Ferreira deu detalhes sobre o caso do bebê recém-nascido, que foi roubado do hospital Maternidade Nascer Cidadão, em Goiânia, pela técnica de enfermagem Elenita Aparecida Lucas Correia, 41 anos.
Segundo ele, é possível que Elenita tenha pegado a criança para dar à sua prima Luana Lucas Soares Rocha, 34, e o respectivo marido, Leonardo Gonzaga Rocha, 36, que não podiam ter filhos.
Luana ficou grávida recentemente, mas, aos seis meses de gestação, perdeu o bebê e teve que retirar o útero. Cogita-se que essa tenha sido a motivação do roubo pela prima.
Elenita deixou o recém-nascido às 6h da manhã na casa da tia, mãe de Luana, Élida Correia Dantas, 65. O bebê foi encontrado com o casal às 14h30, que não informou à polícia que estavam com uma criança. Luana e Leonardo negaram a intenção de ficar com o bebê.
De acordo com o delegado, os quatro podem responder pelo crime de subtração de incapaz, que consiste, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em “subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar substituto”.
A pena pode ser de reclusão de dois a seis anos ou multa. Criança foi levada em moto por 30 km do hospital à casa da tia.
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