Aécio vira réu na Justiça Federal
Juiz de São Paulo abre ação pelas supostas propinas de R$ 2 milhões do Grupo J&F
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Juiz de São Paulo abre ação pelas supostas propinas de R$ 2 milhões do Grupo J&F
O deputado federal mineiro Aécio Neves (PSDB) virou réu por supostas propinas de R$ 2 milhões do Grupo J&F. A ação foi aberta na 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo pelo juiz federal João Batista Gonçalves, após ratificada pelo Ministério Público Federal em São Paulo.
Aécio foi denunciado quando era senador, em 2017, e, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), pela mudança de mandato, o processo deve seguir para à primeira instância.
Denúncia feita, à época, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decorrente da Operação Patmos, acusava o tucano de corrupção passiva e obstrução à Justiça. Inclusive, esta foi aceita pela Primeira Turma do STF em abril de 2018.
Operação Patmos
Esta operação, deflagrada em 18 de maio de 2017, foi realizada em decorrência da delação de executivos da J&F. Na ocasião, a Polícia Federal (PF) flagrou o primo de Aécio, Frederico Pacheco, enquanto pegava uma mala com R$ 500 mil do delator da empresa, Ricardo Saude.
Estes valores faziam parte de um dos quatro repasses já acertados. O primeiro contato com o empresário, conforme a acusação, foi feito por Andrea Neves, irmã do ex-senador. Porém, o tucano também foi flagrado em um diálogo, que ficou muito conhecido.
“Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do c…”, disse Aécio a Joesley Batista.
Defesa
Alberto Zacharias Toron, advogado de Aécio, disse, em nota, não haver “nenhum fato novo”. Segundo ele, “trata-se apenas do declínio de competência que transferiu a denúncia aceita pela 1ª. Turma do STF para a Justiça Federal de SP. Decisão que a defesa do deputado considera correta”.
Ainda conforme a nota, “a partir de agora as investigações demonstrarão de forma clara que o deputado Aécio Neves foi, na verdade, vítima de uma ação criminosa do Sr. Joesley Batista em parceria com o ex-procurador investigado Marcelo Miller e outros atores que as investigações irão apontar. Ao final restará provada a absoluta correção dos atos do deputado e de seus familiares”.
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