Férias suspensas - A Câmara Municipal demorou a reagir, mas a resposta veio com um objetivo claro: afastar o Legislativo do desgaste político provocado pelo reajuste do IPTU e pela redução do desconto para pagamento à vista. Ontem, a Casa interrompeu o recesso e divulgou nota anunciando a criação “imediata” de uma equipe técnica para entender os critérios que levaram ao aumento do imposto para parte dos moradores, 46 dias depois de os valores já terem sido divulgados pela prefeitura. Em off - Na mesma toada, a CDL, Câmara de Dirigentes Lojistas, embarcou na onda de reclamações e afirmou que há comerciantes amargando reajustes do IPTU que variam de 20% a quase 400% em relação ao valor pago no ano anterior. Apesar dos números chamativos, a entidade não apresentou detalhes, nem citou casos concretos ou nomes de empresários afetados. Inclusão - A prefeita Adriane Lopes (PP) sancionou a lei que declara de utilidade pública municipal a Apecms (Associação Pantanal Esporte Clube – Futebol de Amputados). Primeira entidade de Mato Grosso do Sul dedicada exclusivamente à modalidade, a associação promove o esporte como ferramenta de reabilitação, inclusão social e superação. A entidade já formou atletas que hoje integram a seleção brasileira de futebol de amputados. Com o título, passa a ter acesso facilitado a parcerias, editais, convênios e possíveis repasses públicos, desde que cumpra as exigências legais. Limpeza - Para atender solicitação da Semu (Secretaria Executiva da Mulher), a prefeitura de Campo Grande vai investir R$ 740 mil na contratação de empresa para serviços de limpeza e manutenção só na Casa da Mulher Brasileira. O contrato desinfecção, jardinagem, copeiragem, controle de pragas urbanas e higienização de caixas d’água, com fornecimento de insumos e dedicação exclusiva de mão de obra. A licitação será disputada pelo menor preço, com abertura das propostas marcada para 26 de janeiro de 2026. Recordista - A Superintendência do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul está comemorando porque fecha 2025 como a que mais destinou imóveis da União para projetos de educação, saúde, habitação, turismo, cultura, meio ambiente, segurança pública, reforma agrária e Justiça. O volume de patrimônio destinado gira em torno de R$ 100 milhões no ano, somando cerca de R$ 300 milhões incorporados a políticas públicas no período desde 2023. Até a chefia - Todo mundo quer uma folguinha em janeiro, mas o serviço público mais burocrático não pode parar. Por isso, o diretor-presidente da Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), Carlos Alberto Assim, vai acumular funções entre os dias 6 e 15 janeiro, pois a diretora de Inovação, Rejane Amorim, vai folgar. Mulheres de toga - O Conselho Nacional de Justiça aprovou uma resolução que obriga todos os tribunais brasileiros a adotarem o Protocolo de Prevenção e Medidas de Segurança para proteger mulheres no Judiciário, incluindo magistradas, servidoras e colaboradoras. O protocolo, que antes era uma recomendação, agora é obrigatório e inclui medidas como análise de risco e criação de canais sigilosos de atendimento, em resposta à crescente violência contra mulheres no Brasil. Demorou - A resolução foi motivada pelo feminicídio da magistrada Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, assassinada em 2020. Embora o protocolo seja fundamental, uma pesquisa mostrou que 68,8% das mulheres na magistratura desconheciam sua existência. O CNJ destaca a urgência de políticas de proteção diante dos alarmantes números de violência contra mulheres no país. Vai chover? - O Brasil ganhou um supercomputador de última geração, o Jaci, que vai aprimorar as previsões meteorológicas e o monitoramento ambiental no país. Instalado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Jaci tem 24 vezes mais capacidade de processamento que o equipamento anterior, o Tupã, que será aposentado em 2026. A promessa é de previsões mais detalhadas e precisas. Bem e o mal - Em 2025, o mercado regulado de apostas esportivas movimentou R$ 32,2 bilhões, com arrecadação de R$ 7,95 bilhões em impostos federais e R$ 9 bilhões considerando impostos municipais. No entanto, o mercado ainda enfrenta desafios, como a competição com plataformas ilegais, que representam 40% das apostas, e a crescente preocupação com o vício em jogos.