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Ноябрь
2016

Mudanças ambientais geram clima amistoso no Ártico


Rica em recursos naturais, região estratégica é alvo de interesses diversos

O Ártico é uma das regiões mais ricas do mundo em termos de recursos naturais: contém 13% das reservas não provadas de petróleo, 30% das reservas de gás natural e 10% dos recursos de pesca do mundo, bem como esbanja um ecossistema único. Por isso, esta região é cada vez mais importante para os países circumpolares.

“O ártico é uma das poucas zonas em que a cooperação internacional [dos países ocidentais] com Rússia não diminui durante os últimos anos; pelo contrário, aumentou”, declarou Dmítri Rogôzin, presidente do Comitê Estatal para Desenvolvimento do Ártico, durante conferência em outubro.

O diálogo entre os países circundantes é relevante, sobretudo porque no Ártico, cujas águas são divididas em setores de responsabilidade pertencentes a cinco países (Rússia, Estados Unidos, Noruega, Dinamarca e Canadá), ainda não foram definidas por completo as fronteiras que delimitam as águas nacionais – a propriedade desses setores foi estabelecida conforme a plataforma continental.

Em função disse, até hoje existem disputas em relação ao domínio local. Em 2015, por exemplo, a Rússia pediu à ONU para expandir seu território no Ártico em 1,2 milhões de km². O pedido de Moscou contradiz, porém, as exigências territoriais de Canadá e Dinamarca. Como o recurso ainda está sendo avaliado (o Canadá não irá enviar sua petição até 2018), o destino dos territórios em disputa permanece incerto.

“Quando estávamos preparando a solicitação, já sabíamos que entraria em conflito com os interesses de outros países, por isso trabalhamos de forma consciente. Estamos dispostos a provar cientificamente que o nosso país deve se expandir como resultado da plataforma do Ártico. É importante que a política não interfira nesse argumento”, afirma Arthur Tchilingarov, doutor em ciências geográficas e representante especial do presidente russo para cooperação no Ártico e na Antártida.

Defesa mútua

Devido aos recursos do Ártico e aos problemas territoriais não resolvidos, diversos especialistas consideram a região do Ártico como palco para um possível conflito – inclusive militar – entre a Rússia e a Otan.

Em abril passado, o observador do jornal britânico “The Times” Roger Boyes acusou Moscou de militarizar a região e preparar uma nova Guerra Fria em torno dela.

A Rússia vem, de fato, intensificando as atividades militares no Ártico. Além de um ter criado um distrito militar na base da Frota do Norte no Círculo Ártico, em 2014, o país está reformando o aeroporto local e construindo novos navios e submarinos.

No entanto, os especialistas próximos à cúpula militar russa garantem que não é correto falar em “militarização” do Ártico.

Segundo Ígor Petrenko, professor na Academia Militar do Estado-Maior General das Forças Armadas russas, a Rússia não é o único país a desenvolver atividades militares no Ártico. “Todos os países da região o fazem”, afirma.

“Assim como os demais, a Rússia age legalmente e com o intuito de garantir sua própria segurança, mas não tem atualmente a concentração de forças armadas que a URSS possuía no Ártico”, acrescenta Petrenko.

O especialista diz ainda que a Rússia não apresenta superioridade em nenhuma parte do Ártico em relação aos países da Otan. “Isto é, a presença militar é suficiente para a defesa, mas não para empreender uma ofensiva. O único objetivo de Moscou é manter o status quo”, destaca.

Guerra sem causa

Dmítri Tulúpov, professor de relações internacionais na Universidade de São Petersburgo, acredita que as ideias de “militarização do Ártico” e “batalha pelo Ártico” não passam de clichés repetidos pela imprensa.

Segundo ele, basta seguir a lógica para refutar esse tipo de previsão. “O confronto no Ártico não beneficia ninguém; seria muito caro, muito arriscado do ponto de vista econômico, além de uma grave ameaça ecológica para toda a região”, explica.

Já Petrenko, descarta também um confronto como os cenários na Síria e na Ucrânia, em que Rússia e Ocidente apoiam lados opostos de um conflito interno e participam de uma guerra indireta. “No Ártico não há um bode expiatório. O conflito só pode ser direto, e ninguém está interessado nisso”, diz o especialista.

Novos participantes

A região sempre despertou interesse dos países circumpolares que fazem parte do Conselho do Ártico (Rússia, Canadá, Dinamarca, EUA, Finlândia e Suécia). Porém, em 2013, o grupo passou a incluir 12 observadores, entre eles China, Índia, Japão e Coreia do Sul. Para os especialistas, essa tendência reflete o crescente interesse pelo Ártico por países que não estão situados na região.

A Rota do Mar do Norte (RMN) não só é atraente para a China, mas também para o Japão e países asiáticos em geral, segundo Dmítri Streltsov, decano da Faculdade de Estudos do Oriente Médio do Instituto Estatal de Relações Internacionais em Moscou.

“Para o Japão, por exemplo, o caminho para a Europa pela RMN é dozes vezes mais curto que a rota pelo sul e passa por regiões mais seguras”, sugere Streltsov.

De acordo com o Ministério dos Transportes russo, o fluxo de bens pela RMN poderia aumentar de 5 milhões de toneladas em 2015 para 65 milhões de toneladas em 2020. Mas também existem impedimentos: portos subdesenvolvidos da Rússia no Ártico e condições climáticas adversas. Além disso, a probabilidade de aquecimento da região são remotas, e os cientistas acreditam que a RMN não será acessível para navegação dentro de, no mínimo, 50 anos.

Ainda assim, os especialistas concordam que a internacionalização da região é inevitável.

“O Ártico está se convertendo, gradualmente, em uma área de utilidade global, tal como o espaço exterior ou a internet. Está se tornando uma área de gestão global em que os mais diversos interesses convergem”, diz Vladímir Petrovski, cientista sênior no Instituto de Estudos do Oriente Extremo da Academia Russa de Ciências.

“Serão necessários esforços de toda a humanidade para um desenvolvimento saudável do Ártico, por isso, não devemos temer a chegada de novos países à região: é preciso, sim, aumentar a cooperação e chegar a acordos”, concluiu o especialista.

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