Por que os EUA ainda utilizam tecnologia militar soviética
O fotógrafo amador tirou fotos do acontecimento, em 8 de novembro de 2016, e insiste que o adversário do F-16 era um caça de assento único de produção russa. Segundo o jornal, poderia se tratar de um dos vários Su-27 comprados na ex-URSS.
Cão de briga
A dogfight, como é conhecida modalidade de combate aéreo em que a aproximação é efetiva (de poucas dezenas ou centenas de metros), ocorreu a 6.000 metros de altura.
“É universalmente aceito agora que, com as novas armas de precisão, não há mais qualquer necessidade de se envolver em dogfights, porque o adversário pode ser seguramente atingido à distância”, disse à Gazeta Russa o analista militar do jornal “Izvêstia”, Dmítri Safonov. “Mas o combate aéreo permite aos pilotos aperfeiçoar suas habilidades, e testar as capacidades de seus aviões e os dos inimigos simulados.”
Segundo Safonov, os EUA compraram equipamentos militares russos de ex-regiões soviéticas. Em 1997, por exemplo, Washington adquiriu 21 caças MiG-29 da Moldova para impedir que as máquinas caíssem nas mãos de iranianos.
Modelos Su-27 também foram comprados da Bielorrússia e da Ucrânia entre meados das décadas de 1990 e 2000 para atuarem como “agressores” durante os treinamentos de pilotos da USAF.