Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social afirmou que o presidente Lula "quer garantir uma situação de paz" para a região de Gaza
247 - O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) das críticas que vem enfrentando por comparar o massacre de civis palestinos ao Holocausto.
“O presidente não usou essa palavra [...] o que ele defende é o cessar-fogo. Garantir que se tenha ali uma condição de paz [...] estamos tendo uma matança muito grande de crianças, mulheres e idosos, não se trata de militar contra militar no campo de guerra, é uma situação em que estão morrendo civis", disse Dias em entrevista ao Jornal do Piauí nesta quarta-feira (21),
Na entrevista, Dias reforçou a boa relação entre o Brasil e Israel, e lembrou que o mandatário brasileiro foi um dos primeiros líderes mundiais a condenar os ataques do Hamas que resultaram na escalada do conflito. O ministro também disse acreditar que a tensão diplomática entre os países não prejudicou a imagem do Brasil na comunidade internacional.
O presidente Lula tem se destacado como a principal voz no mundo a se erguer contra o genocídio perpertrado pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. Desde o 7 de outubro, Netanyahu já comandou o assassinato de 30 mil palestinos, sobretudo mulheres e crianças, feriu 70 mil, deslocou 1,5 milhão de pessoas e destruiu as residências e a infraestrutura de Gaza. Rabinos judeus ortodoxos do grupo Torah Judaism dão razão ao presidente brasileiro e dizem que as ações de Netanyahu são ainda mais graves do que as práticas nazistas.
Israel much worse than the nazis. https://t.co/W1OtNjt3Hr pic.twitter.com/SgUx18RD3b— Torah Judaism (@TorahJudaism) February 18, 2024
Zionists are deliberately committing genocide in Gaza.Gaza is our modern day Auschwitz! pic.twitter.com/zxxRBDcOaU— Torah Judaism (@TorahJudaism) February 19, 2024