Comando Militar do Sudeste (CMSE) prorrogou o Inquérito Policial Militar (IPM) relacionado ao caso até 17 de janeiro
247 - O Exército Brasileiro adotou medidas disciplinares contra 38 militares envolvidos no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de Barueri, em São Paulo. A descoberta do crime ocorreu em outubro passado, levando a prisões disciplinares administrativas, com duração máxima de 20 dias para os envolvidos. Segundo o jornal O Globo, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) emitiu uma nota informando que o Inquérito Policial Militar (IPM) relacionado ao caso foi prorrogado até 17 de janeiro. A justificativa para a extensão foi a complexidade do caso, demandando a produção de diversos elementos e a obtenção de informações adicionais.
“A prorrogação da investigação foi autorizada ‘em caráter excepcional’ pela Justiça Militar da União. A investigação deveria ter sido concluída em dezembro, mas agora vai continuar até 17 de janeiro para que o Exército encontre mais provas e detalhes sobre o ocorrido”, destaca a reportagem.
O caso envolve pelo menos seis militares sob investigação por suspeita de participação no furto, além de dois civis. Estes últimos podem enfrentar acusações que incluem furto, peculato, receptação e extravio. O desaparecimento das metralhadoras, incluindo modelos antiaéreos calibre .50 e calibre 7,62, foi detectado em 10 de outubro.
O inquérito policial militar, conduzido pelo próprio Exército, indica que o furto teria ocorrido entre 6 e 8 de setembro, mas a descoberta só se deu em outubro. Após a revelação do incidente, 160 militares foram aquartelados no Arsenal de Barueri para colaborar com as investigações. Entretanto, após o avanço nas apurações, foram liberados. Até o momento, 19 das 21 metralhadoras foram recuperadas, sendo dez no Rio de Janeiro e nove em São Paulo.